Dirigente da CBIC acredita que preço de imóvel se estabilizará
O vice-presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção
(CBIC), José Carlos Martins, disse em matéria do Correio Braziliense que
a valorização real dos imóveis, "tende a se estabilizar". Para ele, o
que se verá daqui por diante é o que os economistas chamam de
"crescimento vegetativo", ou seja, próximo da taxa de expansão da
economia, entre 4% e 4,5% ao ano.
Na avaliação do presidente da Comissão da Indústria Imobiliária do
Sindicato da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), Paulo
Muniz, o quadro atual é claro. "Como os salários não tiveram a mesma
elevação dos preços dos imóveis nos últimos anos, é natural que haja
dificuldade de acomodar os valores no orçamento das famílias”, afirmou.
Assim, as empresas terão de se adequar aos novos tempos.
No entender de Muniz, isso vale para os investidores que compraram
apartamentos na planta para vender após a entrega das chaves, sonhando
com um lucro alto. "Não há mais espaço para o especulador. De certa
forma, isso é saudável. O principal comprador do imóvel residencial é
quem vai morar nele", declarou o presidente do Sinduscon-DF.
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